segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

1º MÊS

Primeiro mês com o Arthurzinho ... como passou voando. Preciso ressaltar que não foi nada daquilo que eu esperava, até que foi bem mais fácil ... meu pequeno principe não nos deu muito trabalho, não teve cólicas, acorda apenas para mamar três vezes na noite e sempre nos mesmos horários, chora um pouco na hora do banho e ama o tetê da mamãe.

Meu esposo tem se revelado um excelente pai, se levanta antes que eu ao menor barulhinho para ver se está tudo bem com o bebê, me ajuda com o banho e até com as fraudas de coco.
Encontramos uma pediatra bem bacana, que atende nosso plano de saúde e que o consultório fica na mesma rua do meu trabalho. O levamos esta semana para sua primeira consultinha, ele já cresceu 5 cm desde que saiu da maternidade e engordou 1,170g, a médica pediu para continuar apenas com o leite do peito e não acrescentar mais nada, nem água.

Assim que completou 15 dias eu o levei a igreja para ser apresentado.

Sou a mamãe mais feliz do mundo!

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

VACINAS


Bom, hoje vou falar sobre as vacinas.
O Arthur já saiu da maternidade com a primeira dose da vacina contra Hepatite B, mas tive que levá-lo com cinco dias ao posto de saúde para dar a BCG, pois lá na maternidade eu teria que pagar em torno de 80,00 reais, então preferi quardar o dinheiro para comprar algo que estivesse precisando e levá-lo ao posto de saúde que fica na rua de casa.

Com um mês o levamos para segunda dose da Hepatite B.
Ele não teve reações as vacinas, apenas chorava por alguns segundos, mas logo se acalmava.

Aos dois meses a pediatra pediu para que dessemos a Vacina Antipneumocócica Conjugada Heptavalente, mas o problema é que esta vacina não é fornecida pela rede pública de saúde e para piorar, esta vacina é administrada em três doses e mais um reforço. A primeira dose é oferecida no segundo mês de vida, a próxima aos quatro e seis meses. O reforço é feito aos quinze meses, e cada dose custa em torno de 250,00 reais, então sem chances de darmos estas vacinas, pois meu esposo tinha acabado de arrumar um emprego e estavamos super apertados, conversamos com a pediatra e ela disse que tudo bem, mas que deveriamos tomar mais cuidado com o bebê e nos deu algumas dicas.

Quando o Arthur estava com quatro meses, ele participou da primeira campanha de vacinação, eu e o papai o levamos para tomar as famosas "gotinhas".

Aos seis meses ... Indgnação! Levei o Arthur ao posto de saúde para tomar as vacinas do sexto mês, e fiquei passada com a resposta da agente do posto de saúde. "Mamãe a vacina Tetravalente está em falta na rede pública de saúde". O sangue me subiu pela cabeça, perguntei se estava faltando apenas naquele posto, ou se teria como eu o levar em outro posto para vacinar, mas a mesma me disse que estava em falta em toda Rede e que isso já fazia um mês. Me pediu para voltar depois de 15 dias para saber se já havia chegado novas doses. Quinze dias depois, volto ao posto e la vem a agente, com a conversa de que eu teria que esperar completar um mês para dar a vacina Tretravalente pois se não iria cortar o efeito das vacinas contra Polio e Hepatite B, fiquei doida.


Então resolvi esperar mais um pouco, pois logo teria a segunda campanha de vacinação e assim eu aproveitaria para dar a que estava em falta.Foi a pior idéia que tive, pois no dia de campanha são outras agentes de saúde que ficam escaladas para dar as doses, e eu dei o azar de pegar uma enfermeira FDP (me desculpem as palavras) mas ela aplicou a vacina com tanta força que meu bebê, tadinho ficou roxo de tanto chorar, teve febre e ficou com um caroço enorme na perninha durante dois meses.


Ainda bem que vacinas agora só com 1 aninho!

sábado, 31 de outubro de 2009

OS 10 PRIMEIROS DIAS

Nossos primeiros dias foram bem tranquilos, quase não senti dor, então não deixei que fizessem nada por mim ... eu mesma quiz dar os primeiros banhos no bebê, lavar sua roupinha e limpar minha casa. Minha mãe ficava doida da vida por eu não deixá-la me ajudar.
Como meu esposo perdeu o emprego dias antes do bebê nascer, ele me ajudava nas tarefas de casa, me ajudava a dar banho no bebê e a colocá-lo para dormir.
Nos primeiros dias ficamos com medo de deixá-lo em seu quartinho, então providenciamos um cantinho do lado de nossa cama para deixar o carrinho, e o bebê dormia no carrinho, assim qualquer mexidinha que ele dava, eu só levatava a cabeça que já dava para saber o que estava acontecendo.
O Arthur parecia mais um anjinho nestes primeiros dias, so comia e dormia ... so chorava quando estava com fome e era só dar de mamar e ele logo voltava a dormim. Acordava apenas duas vezes na noite para mamar.
Logo na primeira semana o levamos ao posto de saúde para dar a vacina BCG, ele não deu nenhum trabalho, nem sequer chorou e também não teve febre. Aos dez dias de vida o levamos em sua primeira consulta com a pediatra, o papai quase não deixava a mamãe falar ... e segurava o bebê o tempo todo, meio que protegendo a cria, não deixado ninguém chegar perto, rsrs, muito engraçado. Papai ficou super bravo porque a médica tirou o umbigo que estava preso apenas por uma pele, a doutora jogou no lixo, e eu peguei escondidinho, pois quero enterrar no pé de uma árvore bem bonita no quintal de nossa casa.


sábado, 3 de outubro de 2009

VAMOS PRA CASA

Tenho que confessar que não gostei muito da idéia de voltar pra casa, estava gostando da rotina lá da maternidade, ter alguém para trocar o bebê, ter comida boa sem ter que preparar, ser paparicada a todo momento e ter meu bebezinho e meu marido ali comigo o tempo todo, era tudo de bom.
Só de pensar que voltar para casa significava, passar noites acordada com o bebê chorando, ter que cozinhar, limpar, lavar, passar ... affee, ninguém merece.
Cheguei até a pedir para meu médico, que me deixasse ali por mais uns dois dias, mas o plano de saúde não autoriza que fiquemos por mais tempo se está tudo bem com a mamãe e o bebê, então ... tivemos que voltar.
Minha maninha Luciane foi nos buscar na maternidade, de lá fomos direto para casa dos meus pais. Minha mãe estava preparando uma canja divina de galinha caipira, que eu amoooo.
Depois do almoço, fomos pra casa, e chegando lá notei uma grande mudança em nossas vidas, senti que começariamos uma vida nova ... naquele momento em que pisei em casa com meu filho nos braços, notei que minha vida agora era outra, estavamos começando de novo ... tudo novo, de novo!

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

AMAMENTANDO PELA PRIMEIRA VEZ

Como já disse anteriormente, voltei da sala de pós parto por volta das 23 horas e o bebê demorou um pouco para ir pro quarto. Quando o levaram, deixaram que segurassemos ele apenas um pouquinho e pediram para eu aguardar umas três horas, para depois pegá-lo. Foi difícil, pois ficavamos, eu e meu esposo, babando de vontade de segurá-lo e tinhamos que nos contentar em só observá-lo no bercinho.
Lá pelas 3 horas da manhã uma enfermeira veio me ajudar a tomar banho, meu esposo estava dormindo, então logo depois do banho, não resisti e o peguei no colo, fiquei olhando aquele bebê tão pequeno e logo me deu uma enorme vontade de colocá-lo em meu peito. Não hesitei, com todo cuidado, o peguei e o coloquei em meu seio, ele começou a sugar como se tivesse feito aquilo muitas vezes, fiquei muito emocionada, chorei ... meu esposo estava dormindo como uma pedra e não tinha ninguém no quarto, fiquei ali um tempão, sentindo aquela sensação gostosa de amamentar pela primeira vez o meu bebezinho.
No dia seguinte, veio uma enfermeira responsável pelo aleitamento materno, me ensinar a dar de mama, e ela ficou surpreendida que eu já estava dando de mama ao meu bebezinho sozinha sem ajuda de ninguém.
Um mês antes, comprei aquelas conchas de silicone para formar o bico, pois eu não tinha nada de bico, e foi muito boa, eu usava umas três horas por dia, foi pouco mas funcionou.
Meus seios não racharam, não tive nenhum problema com a amamentação. Meu médico me deu amostras de uma excelente pomada chamada LANIDRAT, nossa essa pomada simplismente fez a diferença, ela é muito boa e foi o que fez com que meus seios não rachassem.
Hoje já estou no meu oitavo mês de amamentação, mas agora só dou de mama à noite, pois saiu muito cedo para trabalhar e o bebê ainda está dormindo, quando o pego na escolinha ele já acabou de jantar e não está com fome, então espero até às 20 horas para dar de mamar, vou amamentar até quando puder, agora está um pouco complicado por causa dos dentinhos, vira e mexe ele quer morde e doiiiii...

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

PRIMEIRAS VISITAS

Infelizmente, na hora do parto minha família não pode estar presente, pois a maternidade não fica próximo de casa e como ganhei bebê à noite e durante a semana, todos preferiram me visitar no outro dia pela manhã, meu esposo ficou um pouco triste por não ter ninguém com ele me aguardando voltar da sala de pós-parto.

Mas no dia seguinte, estavam quase todos lá ... é impressionante como precisamos de nossa família do nosso lado nos dando força, fiquei muito feliz pelas visitas que recebi na maternidade.

Obrigada de todo coração a todos que estiveram lá, nos dando carinho e atenção!

sábado, 19 de setembro de 2009

DE VOLTA AO QUARTO

Fiquei mais ou menos uma hora na sala de recuperação, lá tinha muitas mamães também aguardando como eu, tentei conversar um pouco, mas todas estavam sonolentas, tentei dormir mas não consegui, só pensava no meu bebê, em como ele deveria estar e quando eu poderia carrega-lo em meus braços.
Logo meus movimentos começaram a voltar e pude retornar ao quarto, já eram umas 23 horas, e meu esposo me aguardava ancioso. O bebê e
stava no berçário, eles o deixaram lá por um tempo para eu me recuperar da cirurgia. Ficamos observando ele através de uma tv no quarto e qualquer remungadinha que ele dava, o papai corria até o berçário para perguntar se estava tudo bem.
Depois da meia-noite nos trouxeram ele, foi uma emoção muito grande, poder carregá-lo pela primeira vez, ficamos os dois, meu marido e eu disputando quem pegava ele primeiro.
Mais ou Menos às 3horas da manhã, uma enfermeira veio me ajudar a tomar banho, eu já estava super bem, tomei banho sozinha, ela me ajudou a me trocar, deitei na maca e meu marido já estava roncando no sofá, acabei dormindo um pouco, mas como o bebê ficou no quarto com a gente, qualquer resmungadinha eu acordava para olhar o que estava acontecendo.
Nesta maternidade, os bebês ficam com os pais no quarto o tempo todo, só vão para o berçário para tomar banho e quando há troca de plantão dos funcionários, eles levam os bebês para fazer a contagem.
Minha dor de ouvido já estava melhorando, também com tantos remédios que pedi para tomar, ela tinha que passar.
No dia seguinte, comecei a sentir uma dor terrivel, tipo torcicolo. Eu não consegui nem segurar o bebê para mamar, chorava muito, devo ter dado mal jeito ao sair da maca, sei lá, só sei que doia muito. Eles me medicavam, mas não passava a maldita dor no pescoço e no ombro, então pedi ao meu marido que procurasse uma farmácia e comprasse para mim, aqueles emplastos, foi tudo de bom, logo eu já estava melhor.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

O PARTO

Não sei se mencionei anteriormente, mas escolhi fazer uma cesariana, pois sou muito medrosa e após analisar os prós e os contras achei que seria o melhor.

Ficamos um bom tempo no quarto aguardando meu médico chegar, e por volta das 19:00 horas a enfermeira foi me buscar, meu esposo desceu comigo para o centro cirurgico, mas chegando lá nos separamos, pois ele teria que se preparar. Entrei na salinha de espera e fiquei aguardando com outras grávidas uns 30 minutos, estava muito anciosa mas nada do meu médico chegar.

De todas as grávidas que aguardavam na salinha eu fui a última a entrar ... já não estava mais aguentando de tanta anciedade e medo. Olhava para todos os lados procurando pelo meu esposo, e nada dele, até que perguntei para a enfermeira e ela me disse que ele estava se preparando.

Meu médico chegou e logo me levaram para a sala de parto, me prepararam e deram a anestesia, então fiquei mais calma. Não sentia dor nenhuma, só estava com medo mesmo.

Logo meu esposo chegou, super nervoso, não conseguia nem segurar direito a câmera fotográfica nas mãos, não demorou nem dois minutos e o médico falou:" - Corre papai, que tá nascendo."

Foi uma emoção muito grande escutar o primeiro chorinho do bebê, fiquei muito emocinada, trouxeram o bebê para eu olhá-lo, mas como estava sem óculos, não consegui ve-lo direito, entao pedi para colocá-lo bem pertinho de mim, deu um beijinho nele e logo o levaram para o banho de luz.

Depois comecei a sentir frio, falta de ar e uma vontade de vomitar, os minutos que se passaram foram os mais longos de minha vida, minha sorte é que meu marido estava o tempo todo ao meu lado, segurando minha mão me dando força. Logo depois me levaram para uma sala de recuperação e fiquei lá até a anestesia passar e conseguir mexer os dedos dos pés.

Estava anciosa para ir para o quarto, pois queria ficar junto do meu filhote e do meu marido.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

O GRANDE DIA

Quinta-feira dia 29 de Janeiro de 2009.
Acordei com diarréia, acho que era anciedade ... estava muito nervosa. O Parto estava marcado para às 16 horas e eu deveria parar de me alimentar às 11 horas. Tomei banho e fiquei aguardando meu esposo chegar do trabalho para me levar à maternidade.
Estava também com muita dor de ouvido, então não via a hora do bebê nascer para eu poder tomar remédios para sarar aquela dor.
Escolhemos a maternidade Santa Joana, uma das melhores aqui em São Paulo, que fica no bairro da Vila Mariana, saímos de casa às 14 horas e chegamos lá por volta das 16:30, na hora de preenchermos os papeis para a internação, o rapaz que nos atendeu era um grande amigo meu, o Reginaldo, ele escolheu um quarto bem legal, em um andar novinho da maternidade para ficarmos, então logo em seguida subimos para conhecer o quarto e ficamos aguardando meu médico chegar.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

A GRAVIDEZ

Tive uma gravidez muito tranquila, meu esposo e minha família sempre realizando todas as minhas vontades ... sorte deles que não tive muitas. Durante a gravidez a unica coisa que tive vontade mesmo de comer foi arroz doce, mas foi tranquilo, eu mesma fiz e comi horrores, rsrsrs.
O problema foi no trabalho, depois do quarto mês não me sentia disposta para ir ao trabalho, dava um desanimo, uma preguiça ... acabei saindo de licença vinte dias antes do parto.
Comecei meu pré-natal com dois médicos diferentes, pois tinha medo de na hora do parto acontecer algum imprevisto e foi dito e feito, na última semana minha médica querida(que já tinha realizado o parto de duas irmãs minhas), não quis realizar o parto no hospital de minha preferencia, então acabei optando pelo outro médico que já estava me acompanhando.
Na semana em que o bebê nasceu tive uma otite muito forte, sofri com dor de ouvido, e não podia tomar nada, pois grávidas só tomam Tilenol e no meu caso para a dor que estava sentindo não adiantava nada ... então o Dr° Yago agendou o parto para quinta-feira e ficamos anciosos para que chegasse logo o grande dia.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

O TÃO ESPERADO POSITIVO

Resolvemos esperar um pouco para uma nova tentativa, criar coragem. E depois de uns oito meses, decidi parar de tomar o AC. Não conseguimos logo no primeiro mês, então resolvi calcular o periodo fértil e depois de dois meses de tentativas, conseguimos...


Logo percebi mudanças em meu corpo, nem cheguei esperar o atraso, como na época trabalhava em uma clínica de medicina diagnóstica, corri e fiz o exame. Fiquei muito anciosa e pedi para que o laboratório enviasse o resultado por fax mesmo, não quis deixar para o outro dia, e fiquei muito feliz quando chegou a resposta do tão sonhado POSITIVO.


Fiquei pensando em uma maneira de contar ao meu marido, então preparei uma faixa de "PARABÉNS PAPAI" e fiquei esperando ele chegar do trabalho, mas acabei adormecendo e ele chegou, olho a faixa e correu para me acordar com muitos beijos e abraços.


Foi um dos dias mais felizes de nossas vidas!!!

terça-feira, 25 de agosto de 2009

A DOR DA PERDA ...

Assim que decidimos construir uma família, não demorou mais que três meses e eu engravidei. Na época, estava cursando o último ano de Letras e estava dando aulas em dois colégios do Estado.

Ficamos muito felizes com a noticia, e como na época estava sem convenio médico, comecei a fazer o pré-natal no hospital do servidor público estadual.


Lá é tudo muito demorado, antes de agendar a primeira consulta com o obstetra, eles marcam um cursinho de orientação para as mamães, e no dia do cursinho um médico solicita alguns exames para que seja levado na primeira consulta de pré-natal.


Fiz os exames de sangue que me foi solicitado e mais ou menos quando já estava de 6 semanas, passei em minha primeira consulta com o obstetra. Logo em minha primeira consulta já me foi solicitado uma ultrassonografia, agendei para duas semanas depois. Acordamos cedo, o Fábio e eu, estavamos anciosos para ver o bebezinho no monitor, mas assim que começou o exame, notei que o semblante do médico não estava normal, perguntei se estava tudo bem com o bebê, e ele me disse que eu poderia não estar grávida, ou estava de pouquissimo tempo, pois não dava para escutar os batimentos cardiacos do feto. Me pediu para retornar duas semanas depois.


Voltamos na data marcada e novamente o feto estava sem batimentos cardiacos, me foi solicitado fazer mais uma outra ultra após uma semana, e nesta última foi constatado que o feto estava morto, eu já estava de quase 10 semanas e o médico solicitou que me internassem para retirada do feto.


Decidimos retornar no dia seguinte, pois estavamos muito abalados com a noticia. Passei os piores dias de minha vida ... cheguei no hospital às 7:00 da manhã em jejum de 12 horas, já com a cartinha da médica para me internar, mas só fui para o quarto às 16 horas da tarde, fiquei este tempo todo em jejum e no corredor do pronto-socorro, chorava muito e o Fábio ficou o tempo todo do meu lado, me dando forças para aguentar até o final. Os médicos acabaram deixando para fazer a curetagem somente no dia seguinte. Fiquei internada durante quatro dias, em um andar onde haviam várias mamães com seus bebes, chorando, foi terrível, não desejo isto à ninguém, fiquei um bom tempo deprimida, larguei a faculdade e não queria mais sair de casa.


Não existem palavras, línguas, gestos ou mesmo pensamentos que possam expressar a dor da perda!

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

O INICIO ...

Nunca fui destas adolecentes que sonham em casar e ter filhos. Sempre deixei a vida me levar.

Comecei a namorar cedo, aos 14 anos, e logo me apaixonei, sabe, amor a primeira vista! Namoramos durante quase dois anos, mas por acha-lo imaturo demais para mim, terminei o namoro para ficar com outro. Namorei este outro durante uns cinco anos e a vida acabou nos levando ao altar, me casei aos 21. Mesmo casada continuava pensando no meu grande e primeiro amor, mas o tempo foi passando e nunca mais tive noticias dele...

Um belo dia, não satisfeita com o casamento, resolvi que deveria dar um jeito naquela situação, fui atraz do meu grande e verdadeiro amor, foi difícil encontra-los, pois ja havia se passado 11 anos do termino de nosso namoro e eu nunca mais tive noticias dele. Mas como quem procura acha, nos reencontramos e a paixão resurgiu ... um mês depois me separei do meu ex-marido para ficar com ele ... o grande amor da minha vida.

Após um ano que estavamos juntos, sentimos a necessidade de formarmos uma família, e a vontade de ser mãe começou a crescer dentro de mim.